quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Apenas nove estados nos EUA executaram em 2012


Menos estados americanos executaram prisioneiros em 2012 do que em qualquer outro ano nas últimas duas décadas. Os números são do Centro de Informações da Pena de Morte (DPIC, na sigla em inglês). Nos Estados Unidos, 33 unidades federativas contemplam a pena capital em seu ordenamento jurídico.

Em 2012, apenas nove do grupo — Arizona, Dakota do Sul, Delaware, Flórida, Idaho, Mississippi, Texas , Ohio e Oklahoma — promoveram execuções de prisioneiros condenados à morte. Entretanto, o número de execuções não mudou entre 2011 e 2012. A exemplo do ano anterior, foram feitas 43 execuções. Desde 1999, calcula-se que o número de mortes tenha reduzido em 56%.

Ainda segundo o relatório da DPIC, contando desde 1990, o ano com o registro de menor número de execuções foi 1991, com 14 prisioneiros mortos pelo Estado. Nos últimos cinco anos, o menor número de execuções ocorreu em 2008, com 37 mortes.

Entre os nove estados que executaram prisioneiros em 2012, Arizona, Mississippi Oklahoma e Texas foram responsáveis por três quartos das mortes, com 15 execuções. Texas, o estado que mais executa prisioneiros desde que a pena de morte voltou a vigorar no país a partir de 1976, encabeçou novamente a lista.

O site da DPIC informa também que 78 pessoas foram condenadas à morte em 2012 nos Estados Unidos, uma redução de 75% desde 1996. Richard Dieter, diretor-executivo da DPIC e autor do relatório, disse à publicação The National Law Journal que a queda nos números envolvendo a pena capital nos EUA reflete a "marginalização e reconsideração da política de pena de morte no país". Dieter apontou também como causa da redução o advento dos exames de DNA nos inquéritos policiais e ações penais.

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