Menos
estados americanos executaram prisioneiros em 2012 do que em qualquer
outro ano nas últimas duas décadas. Os números são do Centro de
Informações da Pena de Morte (DPIC, na sigla em inglês). Nos
Estados Unidos, 33 unidades federativas contemplam a pena capital em
seu ordenamento jurídico.
Em 2012,
apenas nove do grupo — Arizona, Dakota do Sul, Delaware, Flórida,
Idaho, Mississippi, Texas , Ohio e Oklahoma — promoveram execuções
de prisioneiros condenados à morte. Entretanto, o número de
execuções não mudou entre 2011 e 2012. A exemplo do ano anterior,
foram feitas 43 execuções. Desde 1999, calcula-se que o número de
mortes tenha reduzido em 56%.
Ainda
segundo o relatório da DPIC, contando desde 1990, o ano com o
registro de menor número de execuções foi 1991, com 14
prisioneiros mortos pelo Estado. Nos últimos cinco anos, o menor
número de execuções ocorreu em 2008, com 37 mortes.
Entre os
nove estados que executaram prisioneiros em 2012, Arizona,
Mississippi Oklahoma e Texas foram responsáveis por três quartos
das mortes, com 15 execuções. Texas, o estado que mais executa
prisioneiros desde que a pena de morte voltou a vigorar no país a
partir de 1976, encabeçou novamente a lista.
O site da
DPIC informa também que 78 pessoas foram condenadas à morte em 2012
nos Estados Unidos, uma redução de 75% desde 1996. Richard Dieter,
diretor-executivo da DPIC e autor do relatório, disse à publicação
The National Law Journal que a queda nos números envolvendo a pena
capital nos EUA reflete a "marginalização e reconsideração
da política de pena de morte no país". Dieter apontou também
como causa da redução o advento dos exames de DNA nos inquéritos
policiais e ações penais.
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